
A primeira vez que tive vontade de falar isso, foi bem no começo. A gente teve uma noite bem adolescente, e meu "espirito ariano de ser" queria gritar o quanto envolvida estava. O tempo passou e o clima era lento. As coisas fluiam as vezes. As vezes não. A vontade de falar passou. O "te adoro" tava muito bem empregado. O tempo passou mais, e o nível subiu. As coisas mudaram de lugar, e de novo a vontade de dizer voltou. Agora menos imprudente e talvez mais racional. E eu disse, mas ele estava dormindo. E foi de proposito, que eu tinha receio da reação. Depois não sabia como ia ficar as coisas, eu iria me distanciar por um tempo, dizer parecia errado. Eu fui, e a vontade de dizer aumentou. Camuflado ia aparecendo no "tchamo", "gostoamodoro", até que veio limpo um "te amo". E se tornou frequente. Me espanto as vezes, e fico feliz como tomou esse tamanho. Mas hoje, a vontade é de dizer perto, sabe olho no olho? Tipo deitado na cama juntos, antes, durante ou depois. Aquelas palavras mágicas que me alimentam amorosamente, junto com varias atitudes lindas. E mais uma coisa eu postergo. Viver esse momento ao vivo regado a doces palavras.
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