
"Meu caule brota
Quando amo.
Rejuvenesço.
Admiravelmente brilho
Tal qual a estrela da manhã.
Ao suor do sol
A luta não é mais de mero pão
Há sombra
Que massageia meu acelerado coração.
Porque amo
Colo meu corpo milimetricamente ao teu
E a intimidade
Aquece como vinho
Faz-me sonhar e festejar.
E tontamente
Esquecer que a dor virá
Quando o amor
Não mais servir a ti
Incompreensivelmente, como nuvem.
Que nega a água a planta
Eu correrei perigo".
Lourdes Ferraz (minha mãe).
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