sábado, 2 de abril de 2011

BROTOS DE AMOR

"Meu caule brota

Quando amo.

Rejuvenesço.

Admiravelmente brilho

Tal qual a estrela da manhã.

Ao suor do sol

A luta não é mais de mero pão

Há sombra

Que massageia meu acelerado coração.


Porque amo

Colo meu corpo milimetricamente ao teu

E a intimidade

Aquece como vinho

Faz-me sonhar e festejar.

E tontamente

Esquecer que a dor virá

Quando o amor

Não mais servir a ti

Incompreensivelmente, como nuvem.

Que nega a água a planta

Eu correrei perigo".

Lourdes Ferraz (minha mãe).

Nenhum comentário:

Postar um comentário